quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Devagar.

"Com certeza não foi o tempo, Pois ele continua na sua caminhada, vagarosamente. Tecendo histórias de vidas sem predileção, ele não tem eleitos ou protegidos, passa igualmente para todos. Certamente fomos nós que não soubemos ocupar esse espaço de tempo no tempo... Nos achamos e nos perdemos, no mesmo tempo e não ao mesmo tempo...
Meias palavras carregadas de segredos. E no meio do caminho, um desvio. Faltou pouco para nos perdermos em labirintos. Levemente respiramos a distância e quase desaparecemos no meio do nada. Escrevemos juntos o que transbordava, e assim, nos derramamos. É nessas horas que o vento te carrega para mais perto de mim. Agora, nossas mãos seguram o tempo... Somos versos de um poema indefinido, a espera do caminho de volta. Se me der a mão, seguiremos juntos. Seremos pouso. Seremos encontros."

(Faby Poesias & Ricardo Mellen)


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